Friday, September 29, 2006

CASO 1
Volto pra casa depois de um jogo medonho contra um time argentino de futebol tenebroso e topo com um policial simpático que fica vez ou outra papeando com o porteiro aqui do prédio. Ele também é tricolor doente e, apesar de ser simpático, o único assunto que nós temos, não podia ser outro: futebol. Mais precisamente, o Fluminense.

Ele: Quanto foi o jogo?
Eu, com cara de puto: 1 a 1. Mas o jogo foi horrível!
Ele: É mermo rapá? E quem fez o gol?
Eu: Claudio Pitbull de falta aos 47 do segundo tempo.
Ele: Rapaz, você sabe que antigamente quando o time tava mal, terminava os jogos e neguinho ia quebrar as Laranjeiras. Hoje em dia, nem isso a torcida faz mais!!!
Eu, meio sem entender o que eu tinha acabado de ouvir: Pois é...


CASO 2
Chego de carro com Tamara e minha mãe no cemitério de Vila Rosali pra descoberta da matzeiva (lápide) da avó da Tamara. Nas redondezas do cemitério ficam dezenas de "guardadores" correndo de lá pra cá, se esbofetando pra tentar conseguir o "cliente" numa cena que chega a dar medo. Eu, como tenho ÓDIO desses profissionais da extorsão, vejo um guarda na rua, abro a janela e pergunto pra ele onde eu conseguiria uma vaga próxima dali. O policial, sem titubear, se vira pro "guardador" que está nos assediando e o orienta de como e onde nós devemos estacionar o carro, ignorando totalmente nossa presença, meio que dizendo: "Isso é com eles".


CASO 3
Essa aconteceu há uns 2 anos atrás. Quando ia pra Teresópolis de carro com Dea e Pati Zimet (uma amiga uruguaia) e meu corsinha enguiçou no meio da Linha Vermelha na altura da Baixada (eu tinha errado a entrada...). Como tinhamos a presença de uma gringa dentro do carro, tinhamos que demonstrar tranquilidade pela situação. De repente, pára do meu lado um policial e vem falar com a gente:

Ele: Enguiçou amigo?
Eu: É, mas o reboque já tá chegando.
Ele: Ok. Só não fica andando por aí, porque aqui é uma região muito perigosa. Espera dentro do carro.

E o guarda se foi como se não tivesse nada a ver com a nossa segurança.

Moral das histórias: Domingo é dia de eleições!

1 comment:

Anonymous said...

no caso do fluzao, falta "indignacao" ao torcedor, segundo o policial. agora, o torcedor viu que quebrar a majestosa sede da rua alvaro chaves nao leva a nada....quanto es eleicoes, garantam o segundo turno, essa eh a meta. falo, nelson.